domingo, 6 de maio de 2012

Obesidade infantil: Um incômodo problema.




É preocupante o número de crianças obesas no Brasil, e se não bastasse tal problema, hoje observa-se também um número crescente de bebês com sobrepeso. A cultura de que criança rechonchuda é criança saudável não é mais festejada, ainda mais quando se observa as inúmeras conseqüências negativas advindas do excesso de peso.

No caso dos bebês, é comum observar bebês gordinhos só de mamar no peito. Porém, o normal é que esses bebês, cheios de dobrinhas, percam o excesso de peso quando começarem a engatinhar, gastando energia em suas atividades físicas cada vez mais freqüentes.

Após 1 ano de idade, se a criança não parar de ganhar peso excessivamente, sua forma que até então era de “bebezão” passa então a ser motivo de preocupações por parte de pais e familiares. Acreditando estes, que um regime tornar-se necessário. Mas o que se deve fazer é ter um acompanhamento de um pediatra e até mesmo um nutricionista.

Cientistas alertam para o fato de que é em torno dos dois anos e meio que se definem o número de células gordurosas de uma pessoa adulta. Ou seja, uma criança com excesso de peso possui um maior número de células gordurosas do que uma criança com peso normal, desta forma, na fase adulta, a pessoa que tiver maior número de células gordurosas terá uma maior dificuldade em manter-se magro. Criança com sobrepeso certamente será um adulto com os mesmos problemas e até mesmo dificuldade em emagrecer.

Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria, o índice de obesidade infantil teve um aumento de 270% em oito anos. Só no Brasil esse número significa um total de seis milhões de crianças obesas. Mas este problema não é só brasileiro, no mundo todo observa-se o aumento preocupante desta estatística. Segundo a Organização Mundial de Saúde uma em cada 10 crianças tem problema com obesidade.

Inúmeras crianças com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, ao crescerem acabam sendo descriminadas pelas outras crianças e tornam-se alvos de brincadeiras de mau gosto. Futuramente serão adultos obesos, vítimas em potencial de doenças como a diabetes e as cardiopatias. 

O controle da obesidade infantil deve começar em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família. Não basta somente que a criança tenha hábitos alimentares e físicos corretos, é necessário também que os pais tornem-se exemplos, praticando os mesmo costumes e influenciando de forma positiva os filhos.

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